O autor do magnifico blog El Pajarete Orquidado enunciava num post recente as características da caneta (quase) ideal.
Concordando com quase todos os requisitos que descreve há, contudo, um relativamente ao qual tenho dúvidas.
Conway Stewart 37 (eyedroper)
O clip.
Pilot Kakuno
O clip, salvo raras excepções, tem sempre um ar algo alheio ao corpo da caneta onde está.
Kaweco Special AL
É um pouco como um apêndice estranho, e deslocado.
Mabie Todd Swan Self Filler
Introduz, quase sempre, uma perturbação na linha pura, quase abstrata, do corpo da caneta.
Conway Stewart n.º 330
Frequentemente são poucos os pontos de contacto, é pobre a relação estética entre o clip e a caneta onde vive.
Twsbi Micarta
Diz o Pedro Haddock que o clip é um elemento imprescindível de uma boa caneta (de trabalho, é certo)
Franklin - Christoph 65
Porque permite transportar a caneta, com segurança, num bolso.
Já todos tivemos, creio, acidentes lancinantes com canetas transportadas em bolsos.
E há tantos acessório, bonitos, eficazes, de grande qualidade, para as trazermos convenientemente protegidas.
O segundo argumento a favor do clip é que evita que a caneta role sobre a mesa ou outra superfície.
É verdade; Há, no entanto, inúmeros objectos, alguns autênticas obras de arte, que levam ao mesmo resultado.
Alguns de grande beleza e qualidade.
E há clipless que tratam elas próprias desse assunto. O «stopper da Pilot Kakuno:
O corpo ligeiramente facetado da Franklin Christoph
E há, ainda, a arte absoluta, a pureza do traço: